Objetivo

Modalidade e Duração
Estrutura Curricular
ESTRUTURA CURRICULAR
O curso será dividido em 5 módulos considerando três aspectos, a saber:
- Disciplinas de base, buscando nortear a política de inclusão de todos, em particular dos estudantes com deficiência.
- Disciplinas específicas para capacitar o professor/gestor em questões envolvendo o uso de tecnologia e metodologias ativas para qualificar e personalizar os processos de ensino e aprendizagem e garantir de fato a inclusão e o protagonismo do estudante.
- Disciplinas propositivas para a mudança de ação de gestão/pedagógica e o pensar as práticas inclusivas.
O curso será dividido em 5 módulos, em que iremos trabalhar:
Atividade/disciplina | C/H |
Unidade Geral – Ambientação dos Cursistas na plataforma Moodle | 15h |
Unidade I– Educação Brasileira: Marcos legais da Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva e Equitativa; e Gestão escolar, Diversidade, Direitos Humanos e Justiça social (equidade) na Perspectiva Interdisciplinar. | 30h |
Unidade II – Atendimento Educacional Especializado na perspectiva da Construção Coletiva e Participativa; Tecnologias Educacionais, Metodologias Ativas e Personalização do Ensino | 30h |
Unidade III– Tecnologias Acessíveis, Desenho Universal e a era do Acesso; A sociedade na era da Inteligência Artificial.
| 30h |
Unidade IV – Ciência de Dados e Gestão Educacional; Aprendizagem Universal: Teoria, Prática e Neurociência; Instrumentos de Planejamento, Avaliação e Registro nas práticas com estudantes com deficiência
| 30h |
Unidade V – Gestão Escolar: Organização, Planejamento, Avaliação e Acessibilidade; Gestão Financeira: PDDE-SRM – Financiamento, Adesão e gestão de Recursos à serviço da Educação Inclusiva e equitativa | 30,0 |
Recuperação dos Estudos, Fechamento de Notas e Relatório | 15h |
EMENTA DO CURSO
Formação em Educação Inclusiva: Capacitar gestores sobre práticas e estratégias inclusivas, como a utilização de tecnologias assistivas e adaptação curricular.
Desenvolvimento de Políticas Inclusivas: Criar e implementar políticas que assegurem a inclusão de alunos com deficiência, abordando desde a infraestrutura até o apoio pedagógico.
Parcerias com Especialistas: Estabelecer parcerias com profissionais da saúde, terapeutas ocupacionais, psicopedagogos e outros especialistas.
Sensibilização e Cultura Inclusiva: Promover uma cultura escolar que valorize a diversidade, realizando workshops e campanhas de sensibilização.
Recursos e Apoio: Garantir que há recursos adequados e apoio contínuo para professores, alunos e suas famílias.
Essas ações advirão de experiências e estudos de casos que foram realizadas em escolas básicas púbicas da região, ancoradas em aspectos teóricos que serão compartilhadas com os professores cursistas. Para os direcionamentos do conteúdo, pautamo-nos na prática de profissionais com expertise nas ações de gestão a partir de práticas educacionais inclusivas, especialmente, voltadas para estudantes com deficiência, mas também na Legislação vigente e na revisão bibliográfica de pesquisadores e estudiosos da área de gestão escolar.
Importa-nos instrumentalizar o gestor cursista para, ao ser capacitado, estar apto a gerir as ações do contexto da escola básica pública, na organização do ambiente de sala comum, por meio de um trabalho colaborativo visando a acessibilidade ao currículo e a eliminação de barreiras, mas também o ambiente da sala de AEE, em que esses alunos são acolhidos, estando propício à aprendizagem, a socialização, à interação.
Referências
ALMEIDA, M. A.; MENDES, E.G.; HAYASHI, M.C.P.I. (Orgs.). Temas em educação especial: deficiências sensoriais e deficiência mental. Araraquara: Junqueira e Marin editores, 2008.
BATISTA, C. A. M. Educação Inclusiva: Atendimento Educacional Especializado para a Deficiência Mental. 2006.
BONNIOL, J. J.; VIAL, M. Modelos de avaliação. Textos fundamentais. Trad. Claudia Schilling. Porto Alegre: Artmed Editora, 2001.
BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica / Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Currículos e Educação Integral. Brasília: MEC, SEB, DICEI, 2013.
BRASIL. Diretrizes de Atenção à Reabilitação da Pessoa com Transtornos do Espectro do Autismo. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – Brasília: Ministério da Saúde, 2013.
BRASIL. Lei nº 13.146, de 06 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). DiárioOficial [da República Federativa do Brasil], Brasília, DF, 07 jul. 2015. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm>. Acesso em: 15 jul. 2015.
BRASIL. Ministério da Educação / Secretaria de Educação Especial. Política nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva. Brasília, DF, 2007. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/politica.pdf>. Acessado em 15 jul. 2015.
BRASIL. Ministério da Educação. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar, 2008 a. Disponível em: <portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/politica.pdf>. Acesso em: 20 mar. 2010.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Sala de Recursos
CELIO SOBRINHO, R.; PANTALEÃO, E.; SÁ, M. G. C.S. O Plano Nacional de Educação e a educação especial. Cadernos de Pesquisa, v. 16, n. 160, p. 504-525, abr-jun, 2016.
CORREIA, L. M. Educação Especial e Inclusão: quem disser que uma sobrevive sem a outra não está no seu perfeitojuízo. Porto: Porto Editora, 2010.
CORREIA, L. M. Educação Inclusiva e Necessidades Especiais. Braga: Flora Editora, 2018.
CORREIA, L. M. Inclusão e necessidades educativas especiais: um guia para educadores e professores. Porto: Porto Editora. 2008.
COSTA, V. A. Formação de professores e sua relação com a educação inclusiva: desafios à experiência teórica na práxis pedagógica. Revista Educação Especial, v. 28, n. 52, p. 405-416, maio 2015.
DRUMOND, A. C.; LUNA, B.; JULIÃO, D. Plano de desenvolvimento individualizado: uma estratégia de organização doatendimento educacional especializado de complementação em salas de recurso. In: CONGRESSO DE PESQUISA E EX-TENSÃO,9.,SEMANADECIÊNCIASUEMG, 4.,2014,Barbacena-MG.Anais.Barbacena-MG, 2014.p.1-16.
ELIAS, E.R; BRIDI, J.C.A. Flexibilização curricular: um caminho para o atendimento dos alunos com deficiência intelectual no contexto da educação de jovens e adultos. Paraná: Cadernos PDE, 2016.
FERNANDES, D. Avaliar para aprender: fundamentos, práticas e políticas. São Paulo: Editora da UNESP, 2009.
FERREIRA, E.L.; ORLANDI, E.P. (Orgs.), Discursos sobre a inclusão. Niterói: Intertexto, 2013.
GALLO, S. Conhecimento, transversalidade e educação: para além da interdisciplinaridade”. Impulso, v. 10, n. 21. Piracicaba: Unimep, 1997, p.115-133.
GARCIA, R. M. C. Educação especial na perspectiva inclusiva: determinantes econômicos e políticos. Comunicações, v. 23, ed. especial, p. 7-26, 2016.
GLAT,R.;VIANNA,M.M.;REDIG,A.G.PlanoEducacionalIndividualizado:umaestratégiaaserconstruídanoprocessodeformaçãodocente.CiênciasHumanaseSociaisem Revista,RJ,EDUR,v.34,n.12,p.79-100,2012.
GODOI, E.; SOARES, F.C. Inclusão de alunos autistas na sala regular: o papel do atendimento educacional especializado nesse processo. In:PAVÃO, A. C. GODOI, E; FERREIRA, E. L. TAKAKURA, F. I. (Orgs.). Funcionamento histórico e ideológico das políticas públicas de inclusão em confronto com as políticas educacionais para a diversidade social. – Juiz de Fora: NGIME/UFJF, 2019. 292 p.: il. color.; 21 cm. – (Práticas inclusivas na escola; v. 2).
HOFFMANN, J. Avaliar: respeitar primeiro, educar depois. 4. ed. Porto Alegre: Editora Mediação. 2013
KRAEMER, M. E. A Avaliação da aprendizagem como processo construtivo de um novo fazer. 2005. Disponível em: <https://www.gestiopolis.com/avaliacaoaprendizagem- como-processo-construtivo-de-um-novo-fazer/> Acesso em: 6 ago. 2017
LACERDA, G. S. O Impacto da Inclusão Escolar de um Aluno Autista – Uma Avaliação Familiar. Monografia, Universidade de Brasília. Brasília, 2011.
LEBLANC, J.M. Enseñanza Funcional/Natural para La Generalización y Mantenimiento de lãs Habilidades para Niños com Autismo y Retardo Mental.Universidade de Kansas e Centro de Educação Especial Ann Sullivan, Peru, 1992.
LEITE, T.S. Adequações curriculares: perspectivas e práticas de planeamento e intervenção. Da Investigação às Práticas, 2013.
LOPES, E. Flexibilização curricular: um caminho para o atendimento de aluno com deficiência, nas classes comuns da Educação Básica. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Programa de Desenvolvimento Educacional/PDE. Londrina: 2008.
MANTOAN, M. T. E. Inclusão escolar: O que é? Por quê? Como fazer? São Paulo: Moderna, 2003.
MENDES, E.G; VILARONGA, C. A. R; ZERBATO, A. P. Ensino colaborativo como apoio à inclusão escolar: unindo esforços entre educação comum e especial. São Carlos: UFSCar, 2014.
MENEZES, Adriana Rodrigues Saldanha de. Dissertação: Inclusão Escolar de Alunos com Autismo: Quem Ensina e Quem Aprende?Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Centro de Educação e Humanidades, Faculdade de Educação. Rio de Janeiro, 2012.
NIELSEN, I. B. Necessidades educativas especiais na sala de aula. Porto: Porto Editora, 1999.
NUNES, C.; MADUREIRA, I. Desenho Universal para a Aprendizagem: Construindo práticas pedagógicas inclusivas. Da Investigação às Práticas, 2015.
ORSATI, F.T. Acomodações, modificações e práticas efetivas para a sala de aula inclusiva. Temas sobre Desenvolvimento, 2013.
PEREIRA,D.M.Análisedosefeitosdeumplanoeducacionalindividualizadonodesenvolvimentoacadêmicoefuncionaldeumalunocom transtornodoespectroautista.2014.181f.Dissertação(MestradoemEducação)UniversidadeFederaldoRio GrandedoNorte,Natal-RN, 2014.
POKER, R. B. [et al.]. Plano de desenvolvimento individual para o atendimento educacional especializado – São Paulo: Cultura Acadêmica; Marília: Oficina Universitária, 2013.
SOUZA, F. F., et al. Políticas e práticas de educação inclusiva: condições e contradição no cotidiano de uma escola de ensino fundamental. Arquivos Analíticos de Políticas Educativas. Dossiê Educação Especial: diferenças, currículo e processos de e ensino e aprendizagem. v. 22, n. 82, p. 1-23, ago. 2014.
Disponível em: http://dx.doi.org/10.14507/epaa.v22n82.2014
ZERBATO, A.P.; MENDES, E. G. Desenho universal para a aprendizagem como estratégia de inclusão escolar. Educação Unisinos. 22(2):147-155, abril-junho 2018.