Tutores do curso de Aperfeiçoamento NGIME/UFJF recebem capacitação

publicado em 26 02 2015

Tutores participam de capacitação

A Coordenação do curso a distância de Aperfeiçoamento em Acessibilidade na Atividade Física Escolar, promovido pelo Núcleo de Pesquisa em Inclusão, Movimento e Ensino a Distância/UFJF está realizando até o dia 27 de fevereiro a capacitação de tutores, selecionados por meio de análise de currículo e entrevista.

Reunidos na sala multimeios da Faculdade de Educação Física, os cerca de 60 tutores que participam da capacitação aprendem seu papel na estrutura do ensino a distância, tiram dúvidas e trocam experiências uns com os outros. Terão ainda aula prática em laboratório de informática com orientações sobre o uso da plataforma Moodle.

Segundo a integrante da equipe pedagógica do NGIME/UFJF responsável pela capacitação, Débora Cristina Ricardo, o grupo de tutores é marcado pela heterogeneidade, sendo composto por pessoas com formações variadas, como jornalista, dentista, pedagogo, historiador, físico. Há também diversificação do contato de cada um com o ensino a distância, alguns já foram tutores e para outros a experiência é novidade, como é o caso de Rafael Schepper.

Licenciado em Física e Mestre no Ensino de Ciências, encara o desafio com disposição para aprender e conhecer uma área diferente da sua. “Minha maior dificuldade acredito, vai ser lidar com vários alunos de diversas áreas e que terão um anseio de aprender sobre acessibilidade no ambiente escolar, sendo que eu não tenho conhecimento aprofundado sobre o tema”.

Débora explica que essa dificuldade inicial é comum, mas que é rapidamente superada, já que o os tutores sempre terão o suporte da equipe pedagógica, 24h por dia. Além disso, ela reforça que a capacitação é essencial para mostrar aos tutores o funcionamento e estrutura do curso. “É importante para que eles saibam a importância do feedback, qual é a metodologia do nosso curso, o que a gente quer alcançar e, entendam nossa linha pedagógica, que trabalha o construtivismo e tem o aluno como uma figura muito importante no curso.”

Daniela Pedreira Aragão já tem experiência como tutora e está achando a capacitação bem esclarecedora e importante porque cada curso tem sua especificidade. “É importante porque promove uma integração entre os próprios tutores”.

O historiador Pedro Vitor Monteiro de Carvalho já foi tutor e afirma que tem uma relação com o tema, pois realizou suas pesquisas na área da saúde, mas acredita que a experiência vai ser novidade, pois irá orientar alunos em uma área específica, como a Educação Física.

Para Lucimara Reis é a sua primeira vez como tutora, mas já fez cursos a distância. “Participar do curso vai ser um ganho muito grande para minha vida, enquanto professora da rede municipal. Todos os anos lido com essa situação de ter alunos com deficiência e, às vezes, a gente fica um pouco sem saber como lidar, com pouca orientação, e acho que vou ganhar muito para minha prática. Como tutora é estar entrando em outro nível de atuação porque até então sou professora da educação básica e estarei agora atuando com alunos que já tem graduação, são professores.”

A opinião de Alvimar Rosa Lima é parecida. “Estou achando a capacitação maravilhosa, estou aprendendo coisas que nem sabia. A temática, para mim, como professora de escola pública é superinteressante, porque eu já me deparei várias vezes com alunos com deficiência e não sabia o que fazer. Então não só vou poder trabalhar com meus alunos sendo tutora deles, mas também na minha prática em sala de aula o curso vai me ajudar.”

A Supervisora Pedagógica, Carolina Lessa Cataldi acrescenta ainda sua visão sobre a qualidade do curso a distância ofertado pelo NGIME/UFJF, que inicia em março sua 9ª versão. “Este não é um curso que o aluno vai somente ganhar o diploma, é feito com muita seriedade, tanto parte de criação, dos professores conteudistas e dos tutores. Se este aluno terminar o curso, vai ter realmente a acrescentar à sociedade”, finaliza.