Nossa História

O início

O grupo de pesquisa em Inclusão, Movimento e Ensino a Distância, foi criado em 2007 a partir da iniciativa de professores e alunos de mestrado e iniciação científica da Faculdade de Educação Física da UFJF. Inicialmente denominado GPAFA, dedicava-se ao estudo de atividades físicas adaptadas. Ao longo de sua trajetória percebeu-se a necessidade de ampliar o campo de estudo, para abranger as pesquisas com as temáticas da inclusão, movimento humano e ensino a distância, passando a denominar-se GIME em 2009.

Em 2013, com a expansão de suas atividades, conquistou um prédio próprio na UFJF totalmente preparado para o ensino a distância, com sala de tutores e equipamentos voltados para acolher todos os projetos realizados pelo grupo de pesquisa, que passou a denominar-se NGIME – Núcleo de Pesquisa em Inclusão, Movimento e Ensino a Distância. Com a expansão dos cursos de ensino a distância no país, através de projetos governamentais como UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL, o NGIME firmou parcerias profícuas que resultaram na oferta frequente dos cursos de Aperfeiçoamento em Acessibilidade na Atividade Física Escolar e de Especialização em Esportes e Atividades Físicas Inclusivas para Pessoas com Deficiênciapara mais de 10.000 alunos em todo país, através dos polos de ensino que a UFJF mantém pelo interior e outros estados.

Projetos

Além desse impacto social, o NGIME também passou a atuar na comunidade do entorno da UFJF com projetos de extensão para o desenvolvimento de atividades físicas para pessoas com deficiência.Vinculados ao Prodema – Programa de Desenvolvimento de Atividade Motora Adaptada, foram desenvolvidos três projetos:Atividade Física para AutistasProjeto de Dança e Vida e Saúde. O projeto Atividade Física para Autistas desenvolvia atividades físicas com crianças portadoras do transtorno do espectro do autismo (TEA) para o desenvolvimento de habilidades psicomotoras. OProjeto de Dança estimulava conquistas psicomotoras e cognitivas, emocionais e socioculturais para alunos com deficiência diversas deficiências (intelectual, auditiva, visual e paralisia cerebral). E o Projeto Vida e Saúde, em parceria com a Ascomcer, oferecia um programa sistematizado de atividades físicas para mulheres com câncer de mama que contribui com a melhoria da qualidade de vida.Encerrados com sucessos, atenderam ao longo de cinco anos um público de mais de 200 pessoas.

Dança em Cadeira de Rodas: onde tudo começou

Um dos pilares do NGIME também tem sido a realização do trabalho de difusão e promoção da dança em cadeira de rodas, com expressiva contribuição no avanço dessa área compesquisas e promoção de cursos de capacitação. A oferta do Curso de Dança Esportiva de Cadeira de Rodas também chegou a sua 5ª edição, realizado em conjunto com a Confederação Brasileira de Dança em Cadeira de Rodas, que promove anualmente campeonatos em parceria com o NGIME.

Ampliando a inclusão da pessoa com deficiência para todas as vertentes, o também NGIME foi pioneiro na oferta do I Curso de Especialização em Audiodescrição do país, realizado em 2014 na UFJF, com a capacitação de profissionais para promover a acessibilidade de pessoas com deficiência visual a produtos culturais. A temática permanece sendo desenvolvida pelo núcleo com cursos de aperfeiçoamento e palestras em audiodescrição.

Em paralelo, o NGIME sempre esteve na dianteira com relação a promoção e estímulo do conhecimento na área com cursos, eventos científicos e seminários. Em 2015 o NGIME trouxe um evento inédito parao Brasil, o II Congresso da Associação Latino Americana de Ciências do Esporte, Educação Física e Dança, com grande sucesso. Com apoio do Ministério do Esporte, foram marcantes a presença de delegados internacionais de todo o mundo e mais de 200 participantes, que discutiram a contribuiçãocientífica da América Latina para o campo da Educação Física e do esporte no mundo.

Reconhecimento internacional

Em consonância com esse trabalho, o NGIME alcançou destaque a nível internacional com reconhecimento dessa atuação comprometida em prol de uma sociedade mais inclusiva.  A coordenadora do núcleo, profª Drª Eliana Lucia Ferreira, é hoje a representante latino-americana em três associações internacionais, (ICSSPE, ISCPES e IASPEGW)que atuam fortalecendo em todo mundo a importância do esporte, da educação física e da dançana promoção da qualidade de vida da humanidade.

Para coroar todo esse belo trabalho, a professora Eliana Ferreira, coordenadora do Núcleo de Pesquisa em Inclusão, Movimento e Ensino a Distância (Ngime) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) recebeu durante o 18º Congresso Mundial da Associação Internacional de Educação Física e Esportes para Mulheres (IAPESGW), realizado em 2017 na Barry University, em Miami, na Flórida, o Prêmio Margaret Talbothomenagem prestada às docentes que se destacaram nas pesquisas sobre as mulheres no esporte.

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