Em resposta, Rui Ramos disse que irá cobrar levantamento sobre
condições das unidades do Poder Judiciário
Presidente da Comissão Especial dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o conselheiro federal da seccional Mato Grosso (OAB-MT), Josemar Carmerino dos Santos, cobrou do presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), desembargador Rui Ramos, o cumprimento da Lei de Acessibilidade 13.146/2015 nas dependências do Poder Judiciário.
Trata-se do Estatuto da Pessoa com Deficiência, destinado a assegurar e promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência.
Conforme a legislação, acessibilidade é a possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como de outros serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privados de uso coletivo, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida.
Além de alertar para adequação da estrutura física de algumas unidades do Poder Judiciário, a exemplo do Fórum de Rondonópolis, onde a rampa não atende as necessidades para garantia da acessibilidade, o conselheiro chamou a atenção para o respeito a estes espaços.
Ele lembrou em que existem locais em que os banheiros para pessoas com deficiência são usados como almoxarifados.
Josemar também destacou a falta de adequação estrutural no próprio TJMT, que não conta, por exemplo, com parlatório adaptado para cadeirantes e pessoas de baixa estatura, de modo que advogados e advogadas com estas deficiências não podem utilizá-lo para fazer a sustentação oral.
Em resposta, o desembargador se mostrou sensível à cobrança e informou que solicitará um levantamento sobre as condições de acessibilidade das unidades do Poder Judiciário.
Com Assessoria
Fonte: Circuito Matogrosso