Aumento do número de matrículas mostra rumo certo da Inclusão escolar no Brasil

publicado em 26 03 2015

Se em 1998, eram aproximadamente 200 mil matrículas de alunos deficientes no ensino básico brasileiro, sendo que apenas 13% estavam em classes comuns, no ano passado, segundo o último Censo Escolar, este número saltou para quase 700 mil matrículas, com 79% delas em turmas comuns.

Segundo a a diretora de Políticas de Educação Especial da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do Ministério da Educação, Martinha Clarete dos Santos, este expressivo aumento do número de matrículas se deve a atenção especial dada pelo Ministério da Educação no trato com o tema da inclusão de pessoas com deficiência no sistema de ensino público do Brasil. “Hoje o MEC apoia técnica e financeiramente Estados e Municípios na formação de professores e na disponibilização de recursos tecnológicos de suporte aos deficientes”, afirmou a diretora, que ainda destacou que 42 mil escolas já receberam recursos multifuncionais para acessibilidade e 57 mil escolas tiveram verbas para adequação da estrutura de forma que atenda melhor às necessidades das crianças.

Acompanhando este aumento de matrículas, dados do Ministério da Educação revelam que também houve um aumento de 198% no número de professores com formação em educação especial. Em 2003, eram 3.691 docentes com esse tipo de especialização. Em 2014, esse número chegou a 97.459.

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