Dialogando com o Gime recebe pesquisadora do IPOL

publicado em 02 09 2013

Rosângela Morello conversa com pesquisadores do NGime

Rosângela Morello conversa com pesquisadores do NGime

Promovido  pelo Núcleo de Inclusão, Movimento e Ensino a Distância (NGime/UFJF) o Dialogando com o Gime é uma oportunidade de intercâmbio e troca de conhecimentos  entre pesquisadores do núcleo com os professores renomados das diversas instituições que possuem convênio com o grupo. Nesta edição o encontro, realizado no último dia 29 de agosto, recebeu a visita ilustre da Coordenadora do Instituto de Investigação em Política Linguística (IPOL) Rosângela Morello,  cuja sede fica em Florianópolis –SC.

Rosângela trouxe para reflexão do grupo de pesquisa o tema “Discurso e Práticas de Análise”. Além de falar sobre a Análise de Discurso aplicada às pesquisas, Morello explicou como a metodologia pode ser também método de pesquisa na medida em que pode ser utilizada pelo pesquisador para situar seu objeto de pesquisa no mundo. “A análise de discurso pode desestabilizar discursos dominantes e pedagogizados sobre o que é inclusão social e contribuir na produção de novas evidências do que é incluir socialmente”, esclarece.

Viabilizar e valorizar esses momentos torna-se importante para a vitalidade do núcleo de pesquisa como explica a Coordenadora do NGime, Profª Drª Elina Lúcia Ferreira. “Esses encontros são a coluna vertebral de nosso grupo de pesquisa, é a partir dele que traçamos nossa política de produção de conhecimento nas linhas de pesquisa em que atuamos.”

Rosângela também dividiu sua experiência de atuar no mapeamento e identificação das diversas línguas faladas no Brasil, através do Inventário Nacional de Diversidade Lingústica que está sendo implementado pelo IPHAN. “Temos uma enorme diversidade de línguas no país que precisam ser preservadas, são cerca de 40 línguas de imigração, aproximadamente 200 línguas faladas por povos indígenas e pelo menos uma língua crioula na fronteira do Brasil com a Guiana Francesa. Não podemos nos esquecer ainda da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), que faz com que Brasil seja um país bilíngue, além das afro-brasileiras e das variedades do português. Exterminar uma língua é acabar com uma cosmovisão de mundo e com uma maneira particular de se relacionar com a natureza”, defende.

Linhas de pesquisas do NGime 

O Núcleo de Pesquisa em Inclusão, Movimento Humano e Ensino a Distância (NGime/UFJF)  realiza pesquisas que visam contribuir para a consolidação dos saberes no campo da Educação Física Inclusiva, visando a inclusão das pessoas com deficiência em todos os sentidos. A área de concentração divide-se em duas linhas:  Inclusão e Movimento Humano, que trata do estudo do movimento humano em suas diferentes formas e manifestações nos campos da dança e da atividade física esportiva, bem como da relação desses movimentos com as doenças crônico-degenerativas. Dentro da segunda linha de pesquisa denominada Ensino à Distância, as pesquisas englobam estudos na área de Ead e sua relação com a temática Inclusão e Movimento Humano.

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