De várias partes do país, docentes do curso de Especialização em Audiodescrição reúnem-se na UFJF

publicado em 20 02 2014

Reunião na UFJF marca início dos trabalhos

Reunião na UFJF marca início dos trabalhos

A Coordenação do Curso de Especialização em Audiodescrição, que será promovido pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) em parceria com a Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência realizou na tarde desta quinta-feira, no Núcleo de Pesquisa em Inclusão, Movimento e Ensino a Distância, no campus, reunião com todos os professores que ministrarão disciplinas na pós-graduação. Vindos de Fortaleza, São Paulo, Campinas e outras parte do país, os professores participaram dessa primeira reunião para acertar aspectos pedagógicos e administrativos do curso semipresencial, que terá início em março. O encontro se estenderá até a sexta, dia 21. Participou da reunião via web conferencia o professor Dr. Tibério Feliz Múrias diretamente de Madri, na Espanha.

O Secretário de Desenvolvimento Institucional da UFJF Flávio Takakura esteve presente ao encontro e ressaltou o pioneirismo do curso, sob coordenação da prof.ª Drª. Eliana Lúcia Ferreira (UFJF) e da profª. Drª. Lívia Maria Villela de Mello Motta (São Paulo/SP). “A importância se baseia não só porque a UFJF vai oferecer o primeiro curso de especialização em Audiodescrição do país, mas por que vai capacitar profissionais para atuar como audiodescritores auxiliando no acesso à cultura e ao entretenimento de pessoas com deficiência.”

Coordenadora administrativa do curso, a profª Drª Eliana Lúcia Ferreira deu boas vindas a todos os professores presentes e reforçou o compromisso que a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) assume com a acessibilidade plena de pessoas com deficiência. “Quando pensamos em acessibilidade, não é somente no aspecto físico que devemos pensar, mas no esportivo, educacional, cultural e o investimento está sendo feito pensando em dar essa possibilidade às pessoas com deficiência, de poder ter acesso a filmes, espetáculos teatrais e eventos. Nossa meta é formar em todo país cinquenta audiodescritores.”

Dentre os alunos selecionados, três possuem deficiência visual e Lívia Motta, coordenadora pedagógica do curso explica como se dará na prática a inclusão desses alunos. “Como a UFJF disponibiliza impressora em braile, nossa meta é disponibilizar o material didático acessível para esses alunos, para que possam ter condições de estudar, assim como os outros.” Motta ressalta que o curso privilegiou a formação de profissionais capacitados em audiodescrição não somente no eixo Rio-São Paulo, mas nas cinco regiões do país.

Share
Page Reader Press Enter to Read Page Content Out Loud Press Enter to Pause or Restart Reading Page Content Out Loud Press Enter to Stop Reading Page Content Out Loud Screen Reader Support