A Coordenação do Curso de Especialização em Audiodescrição, que será promovido pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) em parceria com a Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência realizou na tarde desta quinta-feira, no Núcleo de Pesquisa em Inclusão, Movimento e Ensino a Distância, no campus, reunião com todos os professores que ministrarão disciplinas na pós-graduação. Vindos de Fortaleza, São Paulo, Campinas e outras parte do país, os professores participaram dessa primeira reunião para acertar aspectos pedagógicos e administrativos do curso semipresencial, que terá início em março. O encontro se estenderá até a sexta, dia 21. Participou da reunião via web conferencia o professor Dr. Tibério Feliz Múrias diretamente de Madri, na Espanha.
O Secretário de Desenvolvimento Institucional da UFJF Flávio Takakura esteve presente ao encontro e ressaltou o pioneirismo do curso, sob coordenação da prof.ª Drª. Eliana Lúcia Ferreira (UFJF) e da profª. Drª. Lívia Maria Villela de Mello Motta (São Paulo/SP). “A importância se baseia não só porque a UFJF vai oferecer o primeiro curso de especialização em Audiodescrição do país, mas por que vai capacitar profissionais para atuar como audiodescritores auxiliando no acesso à cultura e ao entretenimento de pessoas com deficiência.”
Coordenadora administrativa do curso, a profª Drª Eliana Lúcia Ferreira deu boas vindas a todos os professores presentes e reforçou o compromisso que a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) assume com a acessibilidade plena de pessoas com deficiência. “Quando pensamos em acessibilidade, não é somente no aspecto físico que devemos pensar, mas no esportivo, educacional, cultural e o investimento está sendo feito pensando em dar essa possibilidade às pessoas com deficiência, de poder ter acesso a filmes, espetáculos teatrais e eventos. Nossa meta é formar em todo país cinquenta audiodescritores.”
Dentre os alunos selecionados, três possuem deficiência visual e Lívia Motta, coordenadora pedagógica do curso explica como se dará na prática a inclusão desses alunos. “Como a UFJF disponibiliza impressora em braile, nossa meta é disponibilizar o material didático acessível para esses alunos, para que possam ter condições de estudar, assim como os outros.” Motta ressalta que o curso privilegiou a formação de profissionais capacitados em audiodescrição não somente no eixo Rio-São Paulo, mas nas cinco regiões do país.