Cobertura de evento: Especialização em atividades físicas inclusivas encerra atividades da 4ª turma

publicado em 01 12 2014

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Palestras abrem IV Encontro EaD

Vindos de nove polos espalhados pelo interior de Minas Gerais, os cerca de 200 alunos da quarta turma do curso de Especialização em Esportes e Atividades Físicas Inclusivas para Pessoas com Deficiência promovido pelo Núcleo de Pesquisa em Inclusão, Movimento e Ensino a Distância da UFJF movimentaram a universidade neste final de semana (28 e 29 de novembro).

Eles estiveram em Juiz de Fora para participar das atividades de encerramento do curso, cuja programação previa o IV Encontro de Ensino a Distância e no dia seguinte a apresentação de trabalhos oralmente ou em formato de banners.

A mesa oficial de abertura do evento foi realizada no dia 28, a partir das 18h, com presença da Coordenadora Acadêmica do Cead/UFJF Maria Assunção Calderano, do representante do NGIME/UFJF Flávio Takakura, do vice-coordenador do NGIME/UFJF Otávio Rodrigues de Paula e da Coordenadora do curso de Especialização, Flávia Ceccon. Logo em seguida, o prof. Ms. Otávio Rodrigues de Paula proferiu a palestra de abertura dando boas-vindas aos alunos e fazendo uma retrospectiva do curso.

Teve seguimento a programação com mesa redonda composta pelas professoras Flávia Ceccon e Deyliane Pereira e pelo professor Flávio Takakura que discutiram o ensino a distância no Brasil. A programação científica foi encerrada no dia seguinte, 29, com palestra da Coordenadora Geral do NGIME/UFJF Eliana Lucia Ferreira, que falou sobre os desafios da Inclusão na educação brasileira.

O cronograma de apresentações de trabalhos tiveram início no dia seguinte, 29, às 9h e encerraram-se às 18h. Na avaliação da Coordenadora da Especialização Flávia Ceccon houve uma evolução dos trabalhos. “Os trabalhos que avaliei nos polos em relação a hoje teve uma evolução muito grande, eles aproveitaram o que foi sugerido e cresceram muito. A ansiedade dos alunos está grande, para eles é um momento muito importante e muito sofrido porque muitos estão passando por essa situação pela primeira vez, mas ao mesmo tempo apesar disso eles se sentem muito recompensados por terem chegado até aqui.”

Na visão de professores que participaram dessa edição, o curso cumpriu sua função social como opina Ricardo Leopoldino, de Belo Horizonte. “O curso que capacita professores a intervir nessas questão delicada como da inclusão por si só já se recomenda, o material oferecido foi de excelente qualidade e a atuação dos professores realmente gerou essa base para se alcançar hoje esse momento de coroação. Esse curso vem também basicamente cumprir a função social da universidade de aplicar o conhecimento para promover a inclusão.”

Outros comentam da evolução dos trabalhos e do conhecimento adquirido pelos alunos como o professor Carlos Henrique do polo de Ilicínea. “Na orientação vemos uma evolução muito grande por parte dos alunos, desde o início do processo, o amadurecimento das ideias até a busca de uma atuação na prática, na realidade de cada um.”

Confirma essa percepção o professor Dilmerson de Oliveira que acredita que “os trabalhos avaliados estão bem construídos e atendem os requisitos para conclusão do curso. A gente conseguiu perceber que houve uma evolução desde o princípio das orientações até o encerramento agora com essa apresentação dos alunos”, acrescenta.

Para muitos alunos era a primeira vez que enfrentavam uma plateia ou defendiam seu trabalho perante um avaliador. Nesse quesito, o nervosismo tomou conta de alguns como Luciana Faria de Carvalho do polo Boa Esperança. “A expectativa é grande, estou um pouco nervosa para apresentar mas o encontro final está sendo muito bom. O curso foi muito bom, para mim como Fisioterapeuta, foi um pouco difícil, achei mais voltado para a Educação Física, mas achei interessante porque aprendi também muitas coisas da área que não conhecia”, comenta.

Para outros, já foi mais tranquilo como Maicon Ornelas Almeida, do polo de Buritis. “A apresentação foi tranquila, gostei muito do meu avaliador porque ele questionou o trabalho mas me deu orientações para melhorar. Como uma pós muito puxada, como deveria ser, pelo nível da universidade, gostei muito do curso”.

O aluno Josias Alves da Silva, do polo Timóteo trouxe como companhia a mãe Tânia Maria, que veio acompanhar a formatura do filho. “Estou feliz por essa conquista dele, que é também nossa conquista”, declara.

 Perspectiva dos alunos

 A conclusão de mais uma etapa em suas vidas foi de grande importância para cada aluno, como comenta Reginaldo Silva Maia, do polo Lagoa Santa. “Eu entrei com uma perspectiva boa, mas estou saindo com uma impressão muito melhor que entrei, primeiro pelo material que foi disponibilizado e depois pelo conhecimento que adquiri com os professores que participaram. Como já trabalho com deficientes, já estou utilizando tudo em minhas aulas, com aulas de bocha paraolímpica e natação.”

A aplicação na prática dos conhecimentos adquiridos é perceptível entre os alunos, como o caso de Pedro Augusto Santos do polo Tiradentes. “No decorrer do curso fui convidado para ser diretor de esportes de minha cidade, Itaúna, e através do trabalho final consegui identificar uma forma mais ampla de levar algumas mudanças na parte de acessibilidade física dos espaços esportivos da minha cidade.”

Roosevelt José de Almeida Júnior, do polo Ilicínea declara-se realizado. “Estou muito feliz, foi uma pós graduação que acrescentou muito na minha vida, eu trabalho em uma APAE na cidade de Passos então essa pós serviu para tirar muitas dúvidas. Estou me sentindo realizado e o pessoal da UFJF está de parabéns.”

Veja parte das fotos do evento abaixo. Para acessar o álbum completo acesse e curta a página do NGIME ou da Especialização no Facebook.

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