Aluna do NGIME/UFJF já cursa seu segundo curso EaD e nos conta a sua visão de educadora

Poder colocar em prática o que você aprendeu nos tempos de faculdade já é prazeroso pra quem aprendeu, mas também é para quem ensinou. Assim, a ex-aluna da graduação EaD em Educação Física da UFJF e atual aluna da pós-graduação EaD em Esportes e Atividades Físicas Inclusivas para Pessoas com Deficiência também da UFJF, Sayonara Barbosa, nos saúda com a sua bela história de relação com os cursos EaD.

Moradora da cidade mineira de Santa Rita de Caldas, onde o NGIME/UFJF tem um polo a distância, Sayonara está cursando seu terceiro curso (duas graduações e uma pós-graduação), dois deles a distância pela UFJF e tem conseguido colocar em prática os ensinamentos adquiridos durantes estes anos de estudos.

Turma de Zumba

Ela nos conta que trabalha com educação inclusiva na sua cidade natal, que é Santa Rita de Caldas e nas cidades vizinhas de Ipuiuna e Ibitiura de Minas, introduzindo no dia-a-dia de seus alunos toda a técnica dos cursos, principalmente ao lidar com pessoas idosas e deficientes. “Comecei a me envolver e tomar consciência da palavra inclusão, desde então, nenhum aluno que passa por mim sendo uma pessoa com deficiência, vai para casa sem estímulos ou sem o desejo de voltar e agora com a especialização melhorei a forma como abordar, que acredito ser, a base para realizar um trabalho amplo e duradouro. Melhorei a minha capacidade de entender o universo do autismo, perdi o receio de ministrar uma aula de dança com uma pessoa surda, aprendi o valor e a importância das nomenclaturas, a cada dia percebo que o céu é o limite e realmente acredito nisso destacou.

Além de trabalhar com alunos regulares, Sayonara também ministra aulas conjuntas com idosos cadeirantes, crianças com deficiência auditiva, síndrome de down, T.O.C. e síndrome do pânico, utilizando as técnicas aprendidas nos cursos, como a inclusão através da dança em cadeira de rodas e formas de tratamento, entre outras.

Para ela, cursar o terceiro curso EaD foi fator determinante no seu amadurecimento profissional, já que em suas palavras: “existem alguns percalços e dificuldades, mas só se capacita pessoas maduras o suficiente para entender o ensino a distância e superar todas as diversidades que acontecem durante o percurso. Esse sistema de ensino nos faz buscar e desperta o desejo de conhecer, ir além”.

Reconhecimento

O NGIME/UFJF como núcleo de pesquisa que tem como prioridade um ensino de qualidade e diferenciado, através da coordenadora Eliana Lúcia Ferreira, se sente orgulhoso em receber estas palavras de uma aluna. Ela comenta a sua satisfação em fazer parte na formação destes alunos. “Como educadora, vivenciar situações como essa de uma aluna colocando em prática o que aprendeu nos nossos cursos é a maior recompensa que podemos receber, pois apenas a prática de uma educação inclusiva pode transformar uma sociedade”.