6 dicas para uma boa inclusão escolar

publicado em 17 04 2019

Inclusão escolar – 6 dicas

Incluir todas as pessoas que possuem algum tipo de deficiência no sistema educacional é um dever assegurado não só na Lei de Diretrizes e Bases (LDB) mas também em diversas outras que compõem a Legislação Brasileira em suas diversas variações.

A inclusão escolar tem sido um desafio para as escolas e os seus profissionais. Apesar de se notar já um grande avanço em relação ao que se tinha a anos atrás, hoje o que se tem é que o tema é mais abordado e nas Universidades além de ter diversos cursos de pós-graduação direcionados.

Partindo destas garantias em lei, a aplicabilidade das ações ao receber essas pessoas no ambiente escolar é um desafio para os profissionais da de educação. Nem sempre se está preparado para receber um aluno com algum tipo de deficiência, pois cada pessoa, dentro das variações de deficiência exigirá uma estrutura e um conhecimento específico do professor e de todos daquela escola ou faculdade.

Pensando nisto, gostaríamos de compartilhar com vocês seis dicas que podem ser úteis no dia-a-dia da escola e no convívio entre o aluno com deficiência e a comunidade escolar.

Estas dicas foram dadas pela diretora escolar Joelma Souza e publicadas na revista “Gestão Escolar – 05/17 ”. Confira abaixo!

1)Conhecimento do aluno em sua totalidade. Não olhamos ninguém com pena ou julgando-o como incapacitado para assimilar conhecimentos. Buscamos sempre compreender quais são as dificuldades, que tipo de soluções funcionam melhor dentro de seu contexto, como dar instrumentos para que ele seja capaz e desenvolva autonomia no dia a dia – seja na vida escolar ou na pessoal. Consideramos importante também a participação atuante em eventos, gincanas e diversas outras ações da escola!

2) Formação dos profissionais. A equipe gestora precisa ter um plano de ação junto a todos os envolvidos. Dentro de seu campo específico de atuação, todos devem ter ciência de como podem contribuir para a inclusão. Como a forma de lidar com cada estudante – mesmo quando se trata do mesmo diagnóstico – é diferente, as formações são essenciais para alinhar os conhecimentos com a realidade da instituição, aperfeiçoar práticas e alimentar a formação docente para ter uma postura mais assertiva com a aprendizagem desses estudantes.

3) Integração efetiva entre o professor da sala de recurso multifuncional e os do ensino regular. Esses trabalhos precisam se conversar. As experiências e caminhos encontrados por um desses profissionais pode ampliar as do outro. A equipe gestora é responsável pela mediação dos encaminhamentos e orientações a serem desenvolvidas. Nesse contexto, a observação de sala de aula, auxílio nas adequações de atividades e feedback de ações faz toda a diferença, pois cada um sabe e compreende sua importância no processo e aprende também com os colegas relação de corresponsabilidade.

4) Atendimento na sala de recurso multifuncional. Deve ter seus horários definidos a partir de um cronograma em comum acordo com o aluno e família. Essa definição é necessária para o desenvolvimento de um trabalho melhor e contribuição junto ao professor que atua neste local, que deve ter um plano específico para cada aluno.

5) Uso da tecnologia dentro da escola. Os diversos meios tecnológicos dentro ou fora da sala podem auxiliar os procedimentos e atividades de inclusão. Eles incentivam os alunos a dar o seu melhor – já que muitas vezes a tecnologia desperta interesse – e ajudam consideravelmente na sua evolução. Softwares educativos, por exemplo, contribuem com o cognitivo para construção de frases e cálculos matemáticos.

6) Parceria escola e família. Esse será sempre o ponto chave! A família colabora com informações para construções de processos, além de seu apoio ser fundamental para engajamento das crianças na instituição. Ela também pode ser parte atuante ao incentivar as práticas escolares em casa.

Inclusão será sempre um tema precioso e necessário a ser discutido entre nós. A cada dia nos deparamos com situações novas e precisamos sempre nos reinventar para garantir os direitos individuais e coletivos de nossos alunos. Para isso, estudar e se manter em formação continuada é imprescindível para os gestores também. Só assim teremos embasamento para contribuir, auxiliar, transformar e passar a confiança para equipe que tem na figura do diretor um parceiro mais experiente e direcionador dos desafios escolares.

Fonte: Revista “Gestão Escolar – 05/17 ”

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